Nessa doença, a sela parece vazia porque está preenchida por líquido cefalorraquidiano, que pressiona a hipófise contra a parede da sela. A síndrome pode ser:
• Congênito
• Primária
• Secundária à lesão (p. ex., isquemia após parto, cirurgia, trauma craniano, radioterapia)
O paciente típico é mulher (> 80%), obesa (cerca de 75%) e hipertensa (30%), podendo apresentar hipertensão intracraniana idiopática (10%) ou rinorreia de LCR (10%).
Com frequência, as funções hipofisárias em pacientes com síndrome da sela vazia são normais. Entretanto, pode ocorrer hipo-hipofisarismo, assim como cefaleia e alterações de campos visuais. Ocasionalmente, os pacientes apresentam pequenos tumores hipofisários coexistentes que secretam GH (growth hormone), prolactina ou ACTH.
O diagnóstico pode ser confirmado por tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Não é necessário tratamento específico apenas para a sela vazia.